ÁGUAS FRIAS - Chaves - PORTUGAL
Memórias e outras da Aldeia de Águas Frias - Chaves - Trás-Os-Montes - PORTUGAL
Poema de outubro – Águas Frias (Chaves) – PORTUGAL (13_10_2012)
Republicação de 13 de outubro de 2012, in
https://aguasfrias.blogs.sapo.pt/2012/10/13/
Poema de Outubro
As suas cores cruas, sequiosas e ousadas,
dizem que são duras, de verdade capital,
mostram almas livres e belas, que voam,
para um abrigo cruel, esperado e respeitado.
Um raio de luz outonal ...
O seu comportamento é incerto, desperta
o pensamento incauto, que era passado,
exercita a natureza tola e impossibilitada,
traz fantasias densas em arrepios alados.
Cacho de uvas na cepa ...
Badala a ilusão doce e pura da hibernação,
sono leve, repousante e doentio. Edificado,
onde se recolhem os ousados sãos e impuros,
descansando da dor infernal…dos dias sujos.
Vindimando ...
Tudo permanece calmo, quente e desigual,
as sensações do oculto pelo sol queimadas,
não se separam numa paragem qualquer,
viajam no centro das descobertas toscas.
Frutos outonais ...
E a perpetuidade, que não é uma lenda,
é aparição impalpável de odor poético,
é a conjugação acrobática e imperfeita,
da existência inexplicável, com o meio.
Carregando as uvas vindimadas ...
Daquela que brinca com o universo,
que se deita numa cama de estrelas e
tem as letras e o sol como almofada,
no sono, Vénus, nua, sentada em lua.
O pipo em espera ....
A sede que a ele colam, é de existência
digna, irrequieta, que devorou a inépcia
da alma, que camuflou, mas não varreu
a incompreendida ética, de sonhador
imoral, que depois de morrer na sua
existência, na sua morte viverá.
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Samuel Santos
In: http://samuca.bloguepessoal.com/445385/POEMA-DO-OUTUBRO/
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MEMÓRIAS FOTOGRÁFICAS DE 2008 (14 JUL 2012)
MEMÓRIAS FOTOGRÁFICAS DE 2008
(14 JUL 2012)
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Republicação de 14 JUL 2012, in:
https://aguasfrias.blogs.sapo.pt/39005.html
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Hoje fui ao baú das recordações fotográficas e venho partilhar esses momentos passados na Aldeia de Águas Frias. As fotos já se reportam a agosto de 2008 (já passaram quase 12 anitos) mas poderiam ser tiradas hoje que as diferenças seriam impercetíveis.
A macieira e o Pôr do Sol |
Campo de cultivo a despontar |
Casa típica com a sua escada exterior de pedra (já demolida) |
Porque há lugares, meu Deus,
que têm de ser mantidos.
E é preciso que tudo isto continue,
Quando já não for como agora,
Mas melhor.
É preciso que a vida do campo continue.
E a vinha e o trigo e a ceifa e a vindima.
(...)
A Aldeia é este sossego feito de silêncio e casas pequenas,
de campos e rebanhos.
Esta paz que pode servir para preparar algum combate.
Na Aldeia há palavras difíceis.
A Aldeia não está na moda.
Seja bem-vindo. Escolha o seu caminho.
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(Charles Péguy)
O sr. Tonhinho e a carroça |
As nuvens e o Castelo de Monforte de Rio Livre |
O equilíbrio das fragas |
Olhar pelo meio do tronco de castanheiro |
A casa e a fraga |
Casa típica "envelhecida" (já demolida) |
E como já dizia a canção de Vítor Espadinha " Recordar é viver" ... então Recordemos e Vivamos em paz e alegria com a esperança de voltar (ou visitar pela primeira vez esta pequena, mas bela aldeia transmontana - ÁGUAS FRIAS.
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Trabalho no campo - Sementeira (maio de 2009)
Trabalho no campo
Sementeira
Republicação de 31 de maiode 2009, in:
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Terreno lavrado - foto tirada no inicio de Maio - as cerejas ainda estavam por amadurar ... mas agora .... |
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Tal como o embrião humano também as sementes nem sempre dependem das condições e cuidados que lhes depositamos. Podem ser doenças que não se podem prever e na agricultura além disso ainda dependem de factores climatéricos que não se podem controlar.
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A Tia Lila ensinando como se cava o rego para se colocarem as sementes ... |
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Os ensinamentos foram eficazes e ... mãos na enxada e o rego lá vai seguindo o seu caminho. Citadinos com amor pela terra. |
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Com a supervisão da Tia Lila, todos trabalham; uns cavam , outros semeiam, uns com mais geito, outros sem geito nenhum,.... |
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Todos dão seu contributo (segundo o seu geito) sob o olhar atento do cão. |
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Aqui se pode ver as diferenças de postura de quem já semeia há décadas e quem nunca o tinha feito. A tia Lila de costas direitas , descontraída, lançando de forma ritmada as sementes à terra, outro, de costas curvadas com medo que as sementes não caiam no sítio certo. |
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"Quem semeia ventos, colhe tempestades” “Quando a Lua minguar, nada hás-de semear “ "Falar é semear; ouvir é colher” |
"O Maio me molha, o Maio me enxuga Maio ventoso faz o ano formoso Maio couveiro não é vinhateiro. Maio frio e Junho quente: bom pão, vinho valente. Maio hortelão, muita palha e pouco grão. Maio pardo e ventoso faz o ano formoso. As favas, Maio as dá, Maio as leva. Quando Maio chegar, quem não arou tem de arar. Uma água de Maio e três de Abril valem por mil. |
Até lá ... Boas Colheitas.

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